Criadores de Angus estão avançando em direção a uma genética de baixo carbono em parceria com a Embrapa
- IGOR VIEIRA

- 12 de abr. de 2024
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A Associação Brasileira de Angus, que representa os criadores de bovinos da raça, está atualmente na terceira rodada de testes relacionando eficiência alimentar com menor emissão de metano na raça bovina.

Desde 2022, a Associação Brasileira de Angus tem participado de uma pesquisa para mensurar as emissões de metano dos animais.
Essa pesquisa é realizada em colaboração com a Embrapa Pecuária Sul. Inicialmente, os testes avaliaram 21 animais e, posteriormente, o número aumentou para 25 exemplares em 2023. Este ano, a expectativa é medir os gases de 27 bovinos.
O objetivo é coletar dados para tirar conclusões mais assertivas sobre a relação entre eficiência alimentar e emissão de metano. Os resultados de 2023 mostraram que o animal de melhor desempenho emitiu cerca de 100g de metano por kg de peso vivo produzido. Por outro lado, o pior desempenho chegou a 700g de emissão, mas a maioria oscilou em torno de 300g de metano.
A pesquisa visa identificar a importância da genética na busca por características de menor emissão de metano. Quanto mais eficiente o animal for em produzir ganho de peso, menor será o custo ambiental e a quantidade de metano emitida para produzir esse ganho de peso.
No futuro, quando centenas de animais já tiverem sido testados, será possível criar um índice específico para o tema metano, chamado DEP (Diferença Esperada da Progênie), relacionado à questão ambiental.
Essa iniciativa é crucial para a pecuária moderna, que busca ser cada vez mais produtiva e sustentável, contribuindo para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Os criadores de Angus estão desempenhando um papel importante nesse esforço global para combater as mudanças climáticas.
(Fonte: AGFeed)








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