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FARSUL se posiciona firmemente contra aumento de impostos proposto pelo governo estadual

  • Foto do escritor: IGOR VIEIRA
    IGOR VIEIRA
  • 28 de mar. de 2024
  • 3 min de leitura

reunião para tratar do aumento de impostos

Neste dia 27 de março, a sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (FARSUL) foi palco de uma importante reunião que reuniu representantes de 98 sindicatos rurais, diretores da federação e presidentes de sindicatos, em um momento crucial para o agronegócio gaúcho.


O objetivo central do encontro foi discutir a possibilidade de apoio ao movimento contrário ao aumento de impostos proposto pelo governador do estado, Eduardo Leite.


O POSICIONAMENTO DA FARSUL

O presidente da FARSUL, Gedeão Pereira, em declarações após a reunião, destacou a importância do posicionamento adotado pela entidade diante do contexto desafiador que se apresenta para o setor. Gedeão ressaltou que a postura da FARSUL é "absolutamente antagônica" em relação ao aumento da carga tributária sobre os produtores rurais, evidenciando a sensibilidade da questão para o campo.


Durante a assembleia, foi deliberado o posicionamento da FARSUL em se opor firmemente a qualquer tentativa de aumento de impostos por parte do governo estadual. O Presidente Gedeão enfatizou que, embora a FARSUL reconheça e apoie os esforços do governador Eduardo Leite em diversas áreas, o aumento de tributos não é uma medida que se justifique neste momento.



Gedeão fala do aumento de impostos

"Governador, esse que na nossa ótica tem feito um bom trabalho sim no estado do Rio Grande do Sul, tanto que é o primeiro governador que se reelegeu nesse estado e que continua fazendo um bom trabalho, mas temos este problema, neste caso agora, em que aumento de carga tributária não nos serve", afirmou Gedeão Pereira.


O presidente da FARSUL também destacou a situação delicada enfrentada pelos produtores rurais, com perdas significativas nas últimas safras e um cenário de endividamento persistente. "Temos que pagar sim um endividamento que vemos trazendo do passado", ressaltou o presidente, destacando as perdas de safras passadas em decorrência da estiagem, reforçando a impossibilidade de exigir mais sacrifícios dos produtores, mesmo diante de uma previsão otimista para a safra atual.


Diante desse cenário, a posição da FARSUL é clara e contundente: "que fique claro a todos que a FARSUL e determinada pelo seu colegiado, que é quem manda nesta casa, determinou para que não apoiamos qualquer aumento de carga tributária no Estado do Rio Grande do Sul", concluiu o Presidente.



O QUE DIZEM OS PRESIDENTES DOS SINDICATOS RURAIS



Genésio Moraes na reunião sobre o aumento de impostos

Genésio Moraes, presidente do Sindicato Rural de Tapes e Sentinela do Sul, expressou seu apoio às sugestões da FARSUL: "Estamos plenamente alinhados com a posição da FARSUL em se opor a esse aumento de impostos. É fundamental proteger nossos produtores e garantir condições justas para o desenvolvimento do setor. O nosso Sindicato tem um histórico aguerrido, e não é agora que vamos nos omitir de nos posicionar contra essa que é praticamente uma agressão aos produtores da nossa região!".


Em apoio às decisões tomadas pela FARSUL, Paulo Griebeler, presidente do Sindicato Rural de Camaquã e Arambaré, acrescenta: "É muito importante esse posicionamento da FARSUL contra o aumento de impostos. Como representantes de uma região diretamente afetada por essas medidas, estamos completamente alinhados com essa postura firme e determinada. Precisamos proteger nossos produtores e garantir um ambiente propício para o crescimento do agronegócio".



A ALTERNATIVA AO AUMENTO DE IMPOSTOS


Na visão dos dirigentes, o que o setor necessita é um ajuste na legislação ambiental que permita a construção de barragens e açudes, proporcionando o aumento da área, a produção agrícola do estado e como consequência o aumento da arrecadação em função do aumento da produção, sendo desnecessário o aumento de impostos proposto pelo governador.



O posicionamento da FARSUL reflete a preocupação do setor agrícola gaúcho com a manutenção de um ambiente tributário favorável e justo, que permita o desenvolvimento e a sustentabilidade das atividades no estado.


Agora, resta aguardar os desdobramentos dessa decisão e o posicionamento do governo estadual frente a essa manifestação firme do setor agrícola.


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